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Faagroh faz Workshop de cultivo protegido



Tornar os produtos mais protegidos, promover um melhor acondicionamento e reduzir perdas. Pensando nisso, a Faculdade de Agronegócios de Holambra (Faagroh) realizou pela primeira um workshop voltado para alunos da instituição, produtores e empresários da região.

No evento, que ocorreu na semana passada, dia 28, abordou o cultivo protegido. Na oportunidade foram apresentadas tecnologias com o uso de EPS (isopor) para cultivo hidropônico de morango e hortaliças e também desse tipo de proteção na embalagem de produtos agrícolas.

Na atividade, as palestras e troca de experiências foram feitas pelos engenheiros Pedro Scatena, Andrés da Silva e Enison Roberto Pozzani. O público foi recebido com um café de boas-vindas oferecido pelas empresas patrocinadoras do evento.


De acordo com professor da Faagroh e organizador do workshop, Antonio Bliska Junior (foto), a ideia é que esses tipos de eventos ocorram com frequência na faculdade e envolvam a comunidade. “A nossa intenção é divulgar tecnologia e aproximar às empresas do meio acadêmico . Ao mesmo tempo, proporcionar aos alunos uma vivência e uma interação com profissionais experientes nesse setor”.

Perdas e prejuízos na produção

O professor da Faagroh Bliska explicou que a população poderia ter alimentos mais baratos. Porém, ele observou que esses produtos chegam mais caros porque existe uma perda, entre 30% e 40%, daquilo que é produzido de frutas e hortaliças.


Andrés falou da experiência com morangos e tomates

Bliska comentou que boa parte dessas perdas é devido à falta de embalagens adequadas, somada à logística desse tipo de produto, que, na maioria das vezes, não é frigorificada. Ele ressaltou que o isopor é uma alternativa de proteção mecânica, que vem melhorando o acondicionamento de frutas, hortaliças e plantas.

No workshop os participantes puderam ver experiência e apresentação de casos de sucesso na utilização do isopor, desde a produção até a venda ao consumidor. Um outro ponto destacado no evento foi a questão ambiental, com a preocupação de uma logística reversa, mostrando que o material é composto de 98% de ar e 2% de plástico.


Pedro Scatena representa a empresa que faz as embalagens

O professor salientou que a faculdade está aberta à comunidade, produtores e empresários, para desenvolver projetos que visem a melhoria técnica e qualidade dos produtos. Bliska é vice-presidente do Comitê Brasileiro de Desenvolvimento e Aplicação de Plásticos na Agricultura (Cobapla).

O professor é especialista em cultivo protegido em estufas; hidroponia e cultivo em substratos; culturas de hortaliças, frutas, flores e café; pós-colheita; produtos perecíveis; gestão de propriedades rurais e outras.


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