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Mulheres multifuncionais conciliam rotina pessoal com profissional


Atender ao trabalho, marido, filhos, casa, compras, vaidade e saúde faz parte da rotina de muitas mulheres. E quem pensa que é fácil administrar tudo isso com excelência está muito enganado.

Mas, quem disse que é impossível? A mulher com seu jeito especial de ser da sua natureza consegue fazer um pouco de tudo e, mesmo sendo cansativo, não troca a sua correria por nada. O JC Holambra conversou com algumas mulheres da cidade, com diferentes funções, mas que são exemplos de profissional, mãe e esposa.

Confira:

Mônica Morais Alves é dentista e trabalha em dois empregos, sai de casa de manhã e só retorna a noite. Embora só reste o final da noite livre, ela conta que aproveita para ficar com o marido e filho, de 15 anos. “A parte materna faço por telefone na maioria das vezes, dando assistência, mesmo pelo WhatsApp. Meu marido me ajuda muito, levando e buscando nosso filho na escola, inglês e clube”, confessa.


Mas, nem sempre foi assim. Mônica revelou que o seu lado materno falou mais alto e até o seu filho completar 10 anos só trabalhava meio período e conciliava com estudos em casa. “Minha mãe meu auxiliou muito nessa fase. Eu nunca deixei de participar de nada da vida do meu filho, não perco nada o que se passa com ele”, garante.

Agora que o filho já está adolescente ela voltou com tudo para sua rotina integral, atendendo três turnos e conta hoje com uma funcionária para ajudar com as tarefas de casa, já que passa a maior parte do tempo fora. “Eles (marido e filho) entendem minha rotina e nada atrapalha nossa convivência em família. Aos finais de semana vou fazer compras, passear e, claro, cuidar da minha beleza. Que mulher não gosta?”, frisa.

A fonoaudióloga Vânia Giseli de Almeida Javarini, 46 anos, também trabalha em dois empregos e se divide das 7 às 18 horas, sendo quarta e sexta-feira em um trabalho e terça e quinta-feira em outro. A segunda-feira fica livre para fazer as coisas que gosta, para, segundo ela, “desestressar” e também cuidar da saúde e do maridão. “É meu dia relax, faço natação, pilates, drenagem e gosto também de cozinhar para minha mãe e marido”, comenta.


A enfermeira Adriana Ferraz Freitas de Brito, 35 anos, optou por não se “matar de trabalhar”, isso porque, para ela, além de não ter necessidade financeira, acaba perdendo os melhores momentos com a família. Ela trabalha um dia sim, outro não, na escala de 12x36, das 6h às 18h. É casada e tem dois filhos, um de 19, do primeiro casamento e uma menina de quatro anos do atual.


Ela disse que ficou em casa até a sua filha completar dois anos e meio de idade, aí voltou a trabalhar porque diz gostar e sentiu faltada sua profissão. “O meu filho mais velho já bateu asas (risos). Então, quando estou em casa curto o máximo a minha filha pequena e me divido nas obrigações domésticas. O meu marido me ajuda e muito, tanto em casa, quanto com a nossa filha. Ele é muito cuidadoso e zela muito pela limpeza e organização da casa”, revela.

A recepcionista Célia de Jesus Domingues, 42 anos, é casada e tem dois filhos, uma de 23 anos que é casada (e lhe deu sua netinha de dois anos) e um filho de 15 anos que necessita de cuidados especiais. Ela trabalha das 7h às 16h e quando chega em casa vai cuidar da organização doméstica e do filho, que fica com seu sogro ou com o seu marido (que trabalha um dia sim outro não) no período em que está trabalhando. “Meu filho fisicamente faz tudo, o seu atraso é mental. Ele gosta de agradar, é organizado e muito dócil”, se emociona.


Para ela, as mulheres são naturalmente guerreiras, pois, conseguem trabalhar fora, cuidar dos filhos, limpar a casa, cozinhar, lavar, etc... “E ainda temos tempo para ser uma boa amante para nossos maridos, isso não pode faltar”, brinca.

A recepcionista Conceição Aparecida da Silva Costa, 45 anos, concorda com o pensamento da colega. “A mulher é mãe, acima de tudo, somos especiais, fazemos várias coisas ao mesmo tempo e somos as únicas capazes de dar a vida a um ser humano”, se orgulha.


Conceição é casada há 24 anos e tem dois filhos: Gean e Geovani, como a dupla que era fã. Trabalha das 7h às 16h. “No terceiro turno organizo a casa, já que não tenho empregada, faço parte do coral da igreja, em que canto aos domingos.” Segundo ela, é na hora do jantar o momento em que consegue se reunir com o marido e filhos, já que todos têm uma rotina corrida se dividindo em trabalho e estudos. “No meu lazer gosto de fazer caminhada e hidro”, revela.

A auxiliar de enfermagem Patricia Rochetti, que auxilia na vacinação de adultos e crianças é casada e tem um filho. Ela conta que quando está em casa reserva uma hora para seu filho, uma hora para ela (em que concilia academia e cuidados de beleza). “E por último reservo uma hora para o meu marido”, brinca.


Maria Benedita Vaz Viliano, 65 anos, é faxineira e está no mesmo trabalho há 24 anos, em sua rotina está: lavar todos os lençóis do hospital em que trabalha, além de cuidar da copa e cozinha, o café de todos os dias também fica por conta dela. Trabalha o dia inteiro e a noite é plantonista distante, ou seja, quando o hospital aciona, ela vai trabalhar também no período noturno. “Eu adoro trabalhar aqui, é a minha casa, quando me falam que tenho que tirar férias a minha pressão até sobe de tristeza, eu nunca quero me aposentar, só gostaria de sair daqui morta”, deseja.


Mãe de cinco filhos, Maria é divorciada há 16 anos. Mora com um dos filhos que não é mais casado e, por ironia do destino, ou por sua bondade e generosidade ao próximo, mora também com a mãe do seu ex-marido, que tem 96 anos de idade. Quando chega do trabalho, faz o jantar e dá banho na “sogra” e só depois toma banho e vai descansar. “Ela fica esperando por mim todas as tardes. Ela é como se fosse a minha mãe”, acredita.

Assim como sua colega, Olivia Fabiana Paulosk, 62 anos, que também é faxineira, é divorciada e tem uma filha casada. Sua rotina de trabalho é das 7h às 17h e mora sozinha, aliás, com as suas duas cachorras. “Quando chego em casa vou correndo tratar das minhas ‘filhas’ e depois fico curtindo a internet e assistindo minhas novelas preferidas. Não é maravilhosa a minha vida? Eu amo viver assim”, se alegra.


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