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Comemorações do Dia da Mulher


Hoje, 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Em Holambra, algumas ações marcaram a data, como a palestra promovida pela Prefeitura e ministrada pela psicóloga Ana Paula Nery, na noite de quarta, intitulada “Mulher, encontre a si mesma”. Na Cidade das Flores também não faltaram flores para as mulheres, assim como não faltaram reflexões sobre a constante luta pela igualdade de gêneros.

Para celebrar a data, o Jornal da Cidade traz depoimentos de três mulheres sobre suas conquistas e a reflexão de Márcia Lot . Adriana Gasparotto é gerente de negócios da Cooperativa Sicredi, em Holambra, há quatro anos, e garante que ama o que faz. Atua nesta área há 25 anos, mas começou a carreira bem cedo, ainda aos 11 anos, como auxiliar de professora.


Tem duas filhas - Ana Laura, de 19 anos, e Ana Letícia, de 15 anos - e sempre trabalhou fora. Pela experiência, destacou que “a mulher que atua no mercado de trabalho, tendo dupla ou tripla jornada, tem que ser focada, determinada e ter muito amor a tudo que faz para que consiga conciliar todas as tarefas”. Adriana pontuou que uma saída é se dedicar a uma profissão que lhe dê prazer e procurar fazer o seu melhorar para se destacar.

Acredita que a mulher está cada vez mais ganhando espaço e respeito no mercado de trabalho. “A evolução foi grande nos últimos anos”, disse, ao completar que não é nenhum demérito se dedicar exclusivamente aos filhos, à família. “É simplesmente uma escolha e de forma alguma uma desvalorização daquela que opta por ficar integralmente em casa, afinal sabemos o quanto é árduo o serviço doméstico”.

Lilian Ferraz exerceu a profissão de pedagoga, pós-graduada em Educação Infantil, até 2008, quando foi morar no Rio de Janeiro com o marido Hugo e o filho José, hoje com 18 anos. Lá, teve seu segundo filho – Raul, 8 anos – e como a locomoção era “bem mais demorada” e seu marido trabalhava o dia inteiro e fazia cursos geralmente à noite e aos finais de semana, Lilian optou por ficar em casa, cuidando dos seus filhos. Sua família morava em outro estado e, assim, não contava com ninguém para auxiliá-la nesta tarefa. “Quando casamos e temos filhos, temos de pensar no todo e, no meu caso, foi mais fácil ficar em casa”.


Lilian fez amizades e nos encontros, festinhas e piqueniques, sempre levava bala de coco. Nascia, aí, uma nova carreira: as amigas passaram a encomendar as balas para eventos particulares. “Vi nascer uma fonte de renda. Deu certo, fiz vários cursos e comecei a vender outros doces também. Hoje estou realizada nesta profissão”.

Para quem pretende seguir caminho parecido, Lilian – que mora com a família em Holambra desde 2016 – destacou que o bom de trabalhar em casa é que pôde acompanhar, de perto, o desenvolvimento dos seus filhos. “Por outro lado, o desafio maior é ter um tempo só para você, pois por trabalhar em casa, acham que sempre estamos disponíveis”. “Esse dia, em especial, merece uma reflexão sobre o papel da mulher nos dias atuais. Até um tempo atrás, as mulheres não tinham nem opção de escolhas, quer seja de trabalho ou mesmo afetiva.

Com o movimento feminista, muitos paradigmas foram quebrados e trouxe uma nova consciência feminina, mudamos nosso posicionamento na sociedade e passamos a desempenhar um papel mais ativo e presente em todos os aspectos. Porém, ainda nos dias atuais, continuamos buscando um padrão masculino para sermos bem sucedidas, pois, intrinsicamente, acreditamos que o homem é mais forte e mais capaz e tê-lo como referência é um valor fortemente construído com a educação machista que tivemos, ou seja, a sociedade continua machista quando nos faz acreditar que, para termos sucesso, precisamos nos despir do papel feminino e das características que esse (individualmente) nos remete.

Não podemos dizer que não tivemos avanços em relação às conquistas, todavia estamos longe de alcançar a igualdade de direitos. A mulher precisa ter consciência real da sua força, da sua influência, da sua postura como formadora de opinião. Hoje o Brasil tem, na área educacional, a grande maioria de profissionais do sexo feminino, temos em mãos o potencial de mudança, que são as crianças em plena idade de transformação e, mesmo assim, continuamos a perpetuar, mesmo que intrinsecamente, valores machistas nas escolas.Enquanto existir mulheres sendo agredidas e mortas porque resolveram acabar com um casamento infeliz... Enquanto existir mulheres sendo estupradas e culpadas por isso pela forma como decidiu se vestir... Não teremos razão só para comemoração, mas sim para tomada de consciência do nosso papel de MULHER, MÃE, PROFISSIONAL, como agente ativo e responsável pela verdadeira mudança da sociedade frente à igualdade dos direitos”.


Alessandra Belonci Galo, pedagoga e especialista em relações interpessoais, moralidade, gestão e administração escolar, com experiência em educação básica, superior e carcerária. É gestora administrativa na Faculdade do Agronegócio de Holambra (Faagroh) “Para não cometer qualquer mínima injustiça com os homens, eu venho aqui declarar todo ‘10 de fevereiro’ como o dia internacional do homem...

Assim poderemos falar deles, agradecer a eles e lembrar que sem eles nada seria como é. O universo é uno, a Vida é una e nós somos uma só vida feita de duas emoções, uma yang (masculina) e uma yin (feminina). Yin quer dizer energia que recebe, energia que escuta, energia que consegue silenciar diante da diversidade. Yang quer dizer energia que dá, energia que fala, energia que analisa e administra as diferenças. Nosso universo é feito do equilíbrio destas polaridades que unidas formam todas coisas que existem nesta dimensão. Tudo no universo é eletromagnetismo e nós somos exatamente como uma estação de rádio emitindo desejos, vontades e intenções.

Para manifestar e materializar o que desejamos, precisamos conhecer as leis que regem a ordem do universo. Falar do dia da mulher é ao mesmo tempo falar da gratidão que temos aos homens, da alegria que sentimos no coração quando encontramos um homem que faz o seu papel yang e nos permite fazer a nossa tarefa yin...falar do dia da mulher é lembrar que somos parte desta atração magnética. Nossas frequências femininas e masculinas estão o tempo todo vibrando para equilibrar esta imensidão infinita que é feita de ondas. Tudo está dentro de nós e tudo pode ser atraído e/ou repelido. Se estivermos internamente desequilibrados, assim será externamente. Nada está solto, nada está só, tudo é interdependente o tempo todo, desde sempre. Enfim, falar do dia internacional da mulher é isso, gratidão de ser o que se é ... gratidão de ser consciente por estar vibrando nesta polaridade yin enquanto permitimos o outro vibrar na polaridade yang e lembrar que só seremos integralmente mulher se nós permitirmos que o homem seja integralmente homem.


Que este dia 8 de março de 2018 seja mais um dia de luz e alegria no caminho de todas as mulheres de todos os tempos e mundos que estão aqui e agora recebendo do planeta terra todo amor que a vida nos dá, porque a vida quer viver! Marcia Lot é personal trainer, escreve livros e fala em público sobre as infinitas possibilidades de mudanças pessoais.

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