As mudanças climáticas, como excesso de chuva, seca, ventos e geadas, interferem diretamente na resistência das plantas, pois, aumenta o ataque de pragas e doenças. Como consequência aumenta a dificuldade de controle destes problemas, tornando necessário maior uso de defensivos agrícolas para o controle destes e com isso maior custo de produção e menos saúde na mesa.
“O excesso de chuva desencadeia o desenvolvimento de doenças causadas por alguns gêneros de fungos e bactérias que se desenvolvem com maior facilidade neste microclima favorável. A falta dela também favorece o desenvolvimento de fungos e bactérias, além do problema muito maior que a redução do nível dos lençóis freáticos, de onde atualmente a grande parte dos produtores retira a água para o cultivo agrícola”, explica a engenheira agrônoma Taciana Maria Guimaro (foto acima), especialista em gestão ambiental.
A engenheira conta que em período de chuvas, como o ambiente apresenta clima úmido, quando se trata do segmento arbóreo, existem espécies que se desenvolvem melhor na região. “Um exemplo é a Quaresmeira, Manacá-da-Serra”, cita.
Agricultura Orgânica e Biológica
Taciana percebe que a população em geral ainda faz grande confusão entre agricultura biológica e agricultura orgânica. Esta última não faz uso de elementos minerais, em todo seu processo produtivo, desde a produção das mudas até a colheita. “Este tipo de cultivo se baseia em utilizar apenas elementos orgânicos, ou seja, que em sua composição possuam moléculas orgânicas. Já o cultivo biológico (vertente do meu trabalho) faz o uso de fertilizantes minerais de forma controlada e não utiliza agrotóxicos no manejo de controle de pragas e doenças”, compara.
Atualmente, Taciana faz assessoria de produtores em várias regiões do estado de São Paulo. O seu trabalho tem como objetivo orientar o produtor do ramo do agronegócio no desenvolvimento de ideias, implantação de projetos agrícolas e acompanhamento do processo de produção.
Ela atua também na elaboração de projetos de estudo de viabilidade econômica, com o objetivo de orientar o produtor a redução de perdas dentro dos sistemas de produção e na redução de custos, aumentando o lucro para o produtor. “Também realizo palestras com objetivo de difundir técnicas mais adequadas e saudáveis de cultivo. Auxilio na produção de verduras: alface, rúcula, espinafre, produtos de maçaria como cheiro verde. Legumes: morango, tomate, pimentão, cenoura, beterraba e pepino japonês”, finaliza.
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