Em vigor desde o dia 15 de outubro de 2017, o horário brasileiro de verão 2018 tem o seu término na primeira hora de domingo, dia 18 de fevereiro. Devem desacelerar o seu relógio em uma hora os moradores de 10 estados brasileiros e mais o Distrito Federal, são eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal (regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste).
Os estados Roraima, Rondônia e leste do Amazonas ficam uma hora atrasado, de acordo com o horário de Brasília. Já o oeste do Amazonas e Acre passam a ter duas horas atrasados.
Economia:
O horário de verão teve início em 1931, mas, somente em 2008 ganhou regularidade permanente. O objetivo é economizar energia no País e aproveitar o maior período de luz solar.
Após um estudo do Ministério de Minas e Energia, o governo federal chegou a propor o fim do horário de verão, já que foi constatado que o programa vem perdendo o seu resultado. O diagnóstico pontuou que o consumo intenso de energia elétrica estava mais ligado à temperatura do que ao horário em si, tendo picos nas horas mais quentes do dia.
Por outro lado, o País passa por uma época de estiagem, tendo hidrelétricas com níveis de água reduzidos, obrigando o governo a ligar as termelétricas, com custo mais caro e até importando energia de outros países.
Mudança:
O presidente Michel Temer editou um decreto que reduz a duração do horário de verão, mas não o exclui. Sendo assim, este ano o novo horário começará no dia 4 de novembro, fim de semana seguinte do segundo turno das eleições, programado para o dia 28 de outubro, enquanto o primeiro turno está marcado para o dia 7 do mesmo mês.
A alteração foi a pedido do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes e tem como objetivo evitar atrasos na apuração dos votos e na divulgação dos resultados do pleito. Como exemplo tem o estado do Acre, em que as urnas são fechadas três horas após a contagem de votos ter tido início nas regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste.
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Efeitos no sono
De acordo com informações do neurologista Ricardo de Campos, obtidas no site da Agência Brasil, a medida primordial para minimizar os efeitos do final do horário de verão é antecipar de forma gradual a hora de dormir. Neste caso, o ideal é dormir cinco minutos mais cedo diariamente, ao menos uma semana, desta forma, o corpo não sentirá mudança.
Outra dica do especialista é evitar alimentos e bebidas estimulantes durante a noite, como as que contêm cafeína.Além disso, pessoas com problemas cardíacos, endócrinos ou pressão alta tendem a sofrer mais com a alteração de horário. “Ou a pressão sobe, ou a arritmia pode ficar mais sintomática, ou até mesmo alterações do rendimento de trabalho por irritação, alterações do humor, tudo o que a gente conhece com o sono alterado para mais ou para menos”, explicou.
Já os idosos, podem ter mais dificuldade na adaptação e pode levar até um mês para se adequar ao novo horário. “Boa parte dos idosos tem dificuldade para se beneficiar de um sono mais reparador, e, com qualquer alteração mínima, ele pode ter problemas para a mudança por até um mês”, finalizou.
Fonte: agenciabrasil
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