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Conheça mais sobre os sinais e sintomas da Hanseníase


Em dois anos, um caso foi registrado em Holambra; No Brasil, em cinco anos foram confirmados quase 30 mil

A Hanseníase, popularmente conhecida como Lepra, é uma doença crônica, transmissível e tem preferência pela pele e nervos periféricos. Por causa disso, é conferido a ela um alto poder de causar incapacidades e deformidades físicas.

A transmissão se dá de uma pessoa doente sem tratamento, para outra, após um contato próximo e prolongado. A boa notícia é que tem tratamento e o mês de janeiro, nominado como “janeiro roxo”, é escolhido para conscientização da Hanseníase.

De acordo com a enfermeira responsável pela vacinação em Holambra, Wilma Gomes, do Departamento Municipal de Saúde, apenas um caso de hanseníase foi registrado em Holambra nos últimos dois anos. Ela comentou que o paciente realizou o tratamento regularmente com medicação disponibilizada pela rede pública e teve alta em dezembro, com cura.


E a enfermeira lembrou que a hanseníase, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria e é transmitida através do contato prolongado de uma pessoa com baixa imunidade com o portador.

O departamento informa estar preparado para tratar moradores que eventualmente sejam infectados, oferecendo gratuitamente todo suporte e assistência necessários. O órgão ressaltou, ainda, que medidas preventivas se dão por meio da divulgação de cartazes e folhetos de conscientização sobre os sintomas e a importância da consulta médica para diagnóstico da doença.

Janeiro roxo

O governo e associações médicas fazem campanha janeiro roxo com foco no combate à hanseníase. O tema da campanha nacional de 2018, escolhido pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) é “Todos contra a Hanseníase”.

Em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas. O tratamento é gratuito em todo o Brasil e dura de 6 meses a 1 ano.

Segundo a SBH, entidade que completa 70 anos em 2018, anualmente, são registrados perto de 30 mil casos da doença no Brasil. No último domingo de janeiro, neste ano, dia 28, é comemorado o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. A data foi instituída pela Lei nº 12.135/2.009 com o objetivo de chamar a atenção da sociedade e das autoridades de saúde sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado da doença.

Levantamento

O Ministério de Saúde divulgou no ano passado, em média, nos últimos cinco anos (2011 a 2016), o Brasil detectou 29.824 casos novos de hanseníase, sendo 2.167 em crianças menores de 15 anos. A Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) classifica os números “estarrecedor”.

Conforme análise da SBH, divulgada no site da entidade, em 2016, houve uma redução de 11,9% em relação à média no número de casos novos de hanseníase (foram menos 4.600 casos) – uma diminuição de 19,2% em crianças menores de 15 anos (menos 471 casos). Considerando a prevalência (número de pacientes em tratamento) houve uma redução de 16% em relação à média, passando de 1,26 casos/10.000 habitantes para 1,1/10.000 em 2016. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a doença controlada em região onde o índice de prevalência é menos de 1 caso para 10.000 habitantes.

Prevenção nas escolas

A V Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses, Tracoma e Esquistossomose, do Governo Federal, ocorrerá no primeiro semestre do ano letivo de 2018, em escolas públicas de municípios de brasileiros com vulnerabilidade social e elevado risco de adoecimento para esses doenças. Essa ação tem como público-alvo os escolares de 5 a 14 anos de idade matriculados no ensino fundamental.


O objetivo é esclarecer sobre os sinais e sintomas e ensinar a se proteger dessas doenças, favorecendo o diagnóstico precoce e o tratamento imediato. Durante a Campanha, será realizada busca ativa de casos novos de hanseníase e exame dos contatos, profilaxia para as geo-helmintíases, exames para detecção e tratamento dos casos de tracoma em escolares e dos contatos domiciliares, além de exame parasitológico de fezes para esquistossomose, tratamento dos escolares e se indicado tratamento dos conviventes ou coletivo.

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