Mecânicos alertam sobre manutenção dos itens de segurança para evitar acidentes e dor de cabeça
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Com a proximidade do feriado prolongado de Ano Novo, muitas pessoas vão pegar a estrada. Porém, nem todos tomam os cuidados necessários com o carro. “Passar” no posto de gasolina para encher o tanque de combustível, calibrar o pneu e verificar a água e o óleo é considerado insuficiente para os mecânicos.
Para especialistas no assunto, é essencial revisar os itens de segurança do veículo para evitar dor de cabeça e até acidentes. O motorista deve levar o carro para uma oficina e checar, ao menos, freio, suspensão, pneu e a correia dentada - peça desconhecida pela maioria, mas que pode danificar o motor se estourar. “A correia aguenta mais (troca deve ser feita após 40 a 50 mil quilômetros rodados). Já o freio sem manutenção pode ter um desgaste acelerado devido ao uso em congestionamentos de trânsito. Quando o motorista precisar de usá-lo, poderá ter uma inconveniente surpresa”, alerta o mecânico Vinicius Ribeiro, que trabalha no Auto Center Stefano, localizado em Holambra.
Kleber Mendonça, proprietário da MV Center, também de Holambra, reforça a importância de ficar de olho na suspensão. “É bom fazer essa revisão, ver se tem peça danificada, o que pode ocasionar um acidente. Um pivô ruim, por exemplo, aumenta a chance de tirar a roda do lugar”, explica.
Especializado na troca de óleo, Mendonça diz que a manutenção preventiva impede gastos maiores no futuro. “A maioria das pessoas que para na estrada é porque o motor ferveu (um dos motivos é o baixo nível de óleo). Quando falamos em limpeza do radiador, alguns acham caro, mas é melhor fazer do que pagar o dobro depois para arrumar”, aconselha ele. “Sem a quantidade de óleo necessária há o perigo de o motor travar e causar um acidente, pois a luz acende no painel e o condutor não presta atenção direito no trânsito.”
Segundo Ribeiro, com gasto entre R$ 400 e R$ 600 (dependendo das necessidades do automóvel), o motorista faz a manutenção necessária, viaja tranquilo e pode ficar até sete meses “sossegado”.
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