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Século XXI – Século Chinês


Poucos países no mundo possuem a capacidade de serem autossuficientes. O Brasil poderia ser um sério candidato ao feito, já que não lhe faltam requisitos essenciais como extensão territorial, clima favorável, abundância de água, solo variável, imensa costa propícia à navegação de Cabotagem (7.367 km), rios extensos passíveis de serem navegados.

Falta-lhe, contudo, vencer um conjunto de dificuldades estruturais como, por ex., criar uma infraestrutura capaz de dotá-lo competitivo contra a concorrência internacional. Certamente transportar mercadoria neste país-continente em caminhões por estradas pouco dignas do nome, não é o melhor caminho.

O Brasil, beneficiado pela natureza, é dotado da maioria dos requisitos necessários para levá-lo muito próximo da autossuficiência e maior potência do planeta, economicamente considerado. Desnecessário elencarmos aqui as razões pelas quais estamos, ainda, distantes do privilégio. São sobejamente conhecidas as ditas: políticas públicas equivocadas e conivências com a corrupção desenfreada por anos a fio.

Ao Estado compete investir e administrar – prioritariamente e por responsabilidade evidente – a Educação, Saúde, Transportes públicos e Segurança da população. O resto cabe à inciativa privada trabalhando com competência e perseguindo um PIB (Produto Interno Bruto - valor de mercado de todos os bens e serviços de um país em um determinado ano) compatível com o potencial do Brasil.

A China, como exemplo - pobre em recursos naturais - atingiu uma participação no PIB mundial, em 2017, de 18,3%. (Os Estados Unidos da América, segundo no ranking,15,3%). Sua economia é a segunda maior do mundo (PIB nominal). Apesar de seu regime político fechado e centralizador, o país vem internacionalizando suas empresas com vultosas aquisições nos setores de tecnologia, energia, agronegócio, financeiro, imobiliário, automotivo, eletrônico e de entretenimento.


China e Hong Kong já investem globalmente mais de US$ 250 bilhões por ano, ou cerca de 20% do total mundial. Planejam investir mais de US$ 20 bilhões na compra de ativos brasileiros - 87% mais do que no ano passado. E acredite: o Brasil é o segundo maior destino de investimentos chineses em infraestrutura no mundo.

Com um governo sério e competente o Brasil poderá se transformar em uma grande potência agroindustrial mundial. As oportunidades estão chegando à mesa. Não há país que não queira crescer com qualidade. Mas para isso, em nosso caso, há que se dar uma oportunidade aos quarentões para assumir as rédeas desse país. Aos demais, pijama neles!

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