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De bordados a porcelanas, Núcleo de Artesãos oferece centenas de trabalhos manuais


Container localizado ao lado do Moinho Povos Unidos é uma ótima opção para se adquirir recordações de Holambra.

Além das flores e plantas, certamente os principais atrativos para quem visita Holambra, os turistas gostam de levar pequenas lembranças para casa, seja para enfeitar o ambiente da própria casa ou presentar alguém.

E nessas visitas, em meio à tranquilidade que o município desfruta, durante o city tour que os receptivos organizam, uma parada não pode faltar: a do “Container do Artesanato”, localizado ao lado do Moinho Povos Unidos, que é um ponto de visitação obrigatório para fotos e selfies.


O local reúne centenas de trabalhos manuais confeccionados por um grupo de 28 artesãos que vivem em Holambra, Jaguariúna, Santo Antônio de Posse e Arthur Nogueira. O Núcleo de Artesãos de Holambra disponibiliza roupas, acessórios e objetos de decoração que remetem aos símbolos da cidade e sua cultura.

Conhecida por ser uma das maiores produtoras de flores e plantas do país e também por concentrar a maior colônia de imigrantes holandeses fora de seu país, Holambra recebe milhares de visitantes de diversas partes do Brasil, ao longo do ano. Por conta disso, os passeios fizeram surgir os receptivos e fizeram do artesanato uma boa fonte de renda.

Origem

O Núcleo de Artesãos nasceu em 2006, mas o primeiro grupo foi formado em 2004, por meio de um anúncio colocado no jornal por duas artesãs holambrenses. Uma delas, aliás, é a atual presidente do núcleo, que teve a iniciativa de convidar os artistas da cidade a se reunirem na Feira de Natal no final do ano, expondo seus trabalhos na Alameda Maurício de Nassau.

Após o sucesso da feira veio o desejo do grupo e continuar unido e trabalhando junto na divulgação de seus trabalhos. Depois de dois anos realizando feiras em diversos pontos da cidade o grupo, já denominado Núcleo de Artesãos, abriu sua primeira loja na Avenida Rota dos Imigrantes. A ideia prosperou e, paralelo a essa iniciativa, os artesãos conciliavam o comércio no centro com um espaço numa casa colocada à disposição pela Prefeitura, no mesmo local onde hoje se encontra o container de artesanato.

No entanto, devido à deterioração da casa e o aluguel caro, em 2015 o núcleo uniu suas economias obteve permissão da Prefeitura para ter um ponto fixo, onde foi instalado o container que se tornou o novo e único local de exposição e comércio do artesanato que divulga as tradições de Holambra.

Produtos originais

De acordo com as regras estabelecidas pelos artesãos, a cada 15 dias os integrantes do núcleo apresentam os materiais confeccionados, que passam pela avaliação de uma Comissão. A tarefa básica dessa comissão é verificar a qualidade dos produtos e atestar que não foram comprados de terceiros.

Além disso, o material não pode ser igual ou do mesmo modelo produzido por outros artesãos. Dessa forma, é garantido que turistas e visitantes tenham a disposição uma grande diversidade de souvenires e lembrancinha. O espaço funciona de terça-feira a domingo, incluindo os feriados, das 9h às 17h. Para cada dia da semana há um artesão diferente (conforme a disponibilidade de cada um) que fica responsável por cobrir o expediente no container e atender os visitantes.

Para os que gostam da arte e desejam saber mais sobre o Núcleo ou até mesmo fazer parte dele, a Comissão informa que basta comparecer ao local às terças e quartas-feiras, dias em que a diretoria está presente. Para a artesã Maria do Carmo Galetti, de 71 anos, que sempre se dedicou ao artesanato, o Núcleo é um ponto de encontro para novas amizades e novas ideias.

“Desde que começamos, o artesanato só foi crescendo e gerando frutos. Aqui é um ponto de encontro para o artesão e onde podemos fazer novas amizades, compartilhar e receber novas ideias, além de expor nossos trabalhos de terça a domingo, sem a necessidade de estar presente no local todos os dias. É muito gratificante para todos, ainda mais sabendo que estamos ao lado do principal símbolo da cidade, que é o Moinho Povos Unidos”, disse a artesã.

Fotos: Maria Elisa Moares - Site JC Holambra.

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