Nesta sexta-feira (7 de julho), acontece a primeira reunião da nova diretoria do Conseg - Conselho Comunitário de Segurança de Holambra: será na Câmara Municipal, às 16 horas. O GM Paulo Roberto Rita (foto) assumiu o Conseg em maio (antes o presidente era o GM Giron) e adiantou a necessidade da participação da população para que novas ações sejam traçadas em prol da segurança pública.
Apesar de ser o segundo GM a assumir o Conseg, explicou que não é uma regra, mas pode facilitar. “Estamos na área da segurança pública e temos contato com as três forças policiais. E como trabalhamos em escala, conseguimos mobilidade nos horários para assumir o Conseg, que é um trabalho voluntário”, avaliou, ao citar que, na época da eleição, apenas uma chapa se inscreveu.
E apesar de exigir tempo e não ser remunerado, o GM Paulo frisou a importância do Conseg para as cidades, uma vez que é “mais fácil solicitar e chegar até a Secretaria Estadual de Segurança” por meio de um conselho constituído. Um exemplo da força do Conseg, destacou, é a recente criação do Conseg da Baixa Mogiana, que integra oito cidades (Holambra, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Estiva Gerbi, Santo Antonio de Posse, Jaguariúna, Pedreira e Itapira). “A intenção é que as cidades troquem ideias sobre ações que estão dando certo e até informações sobre crimes”.
Para Holambra
Um assalto na região do Camanducaia, divulgado nas redes sociais na última semana, deve mobilizar os moradores do bairro, que são esperados para a reunião. O GM Paulo frisou que, geralmente, são poucos os moradores que participam dos encontros mensais e espera mudar esta realidade. “Se a informação não chega até o Conseg, não temos como mudar o que está acontecendo. A população precisa participar, dizer o que está faltando no seu bairro”, disse.
O presidente do Conseg enfatizou ainda que a prevenção será o foco dos trabalhos e já conta com parcerias e algumas ações em andamento. “A concessionária Águas de Holambra colocará dicas de segurança nas contas de águas e nos informativos”, disse, ao citar que a população, muitas vezes, tem hábitos que podem contribuir com os criminosos. “Não devem, por exemplo, deixar bolsas ou carteiras visíveis em seus carros e nem pedir ajuda em filas de agências. E, se possível, devem iluminar as áreas externas de suas casas”, exemplificou, ao citar a necessidade de estimular ações de segurança na área rural.
Até o final do ano, a intenção é promover uma “força tarefa” nas escolas, com palestras voltadas aos riscos do consumo de drogas (lícitas e ilícitas) e também para a segurança no trânsito. Dois projetos também serão colocados em andamento: os estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas receberão placas sobre a proibição da venda desses produtos para menores de idade (incluindo a penalidade) e o presidente do Conseg adiantou que será incentivado o projeto “Vizinho Solidário”.
“Se um morador percebe que tem alguém em atitude suspeita, pode entrar em contato com as forças policiais e ajudar com a segurança pública”, reforçou Paulo Roberto Rita. A data da próxima reunião será informada aos participantes ao final deste primeiro encontro. “Geralmente as reuniões acontecem na Câmara, mas também podemos ver a possibilidade de realizar encontros itinerantes”, completou o presidente do Conseg. O Conselho conta ainda com Zé Cabelo, PM Júnior, Célia Domingues e Marcelo Domingues.
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